segunda-feira, 26 de maio de 2014

Música do Trabalho- Legião Urbana 

Mas o que eu tenho
É só um emprego
E um salário miserável
Eu tenho o meu ofício
Que me cansa de verdade

Tem gente que não tem nada
E outros que tem mais do que precisam
Tem gente que não quer saber de trabalhar

E quando chega o fim do dia
Eu só penso em descansar
E voltar pra casa pros teus braços

Quem sabe esquecer um pouco
De todo o meu cansaço
Nossa vida não é boa
E nem podemos reclamar

Sei que existe injustiça
Eu sei o que acontece
Tenho medo da polícia
Eu sei o que acontece

Se você não segue as ordens
Se você não obedece
E não suporta o sofrimento
Está destinado a miséria

Mas isso eu não aceito
Eu sei o que acontece
Mas isso eu não aceito
Eu sei o que acontece

E quando chega o fim do dia
Eu só penso em descansar
E voltar pra casa pros teus braços

Quem sabe esquecer um pouco
Do pouco que não temos
Quem sabe esquecer um pouco
De tudo que não sabemos


Link: http://www.vagalume.com.br/legiao-urbana/musica-de-trabalho.html#ixzz32sZFvIM5


   
       A música de Legião Urbana é basicamente uma critica social retrata a realidade atual e de sempre: TRABALHAR PARA SOBREVIVER.
     Muitas pessoas tem o trabalho como um jeito para ganhar dinheiro para conseguir bens e “sua própria felicidade”; muitas vezes desperdiçando sua juventude em prol da economia, isto é, quem já tem muito, até mais do que precisam. Muitas pessoas gastam muitos anos de sua vida para conseguir se realizar profissionalmente, mas não consegue então realizam qualquer tipo de trabalho para conseguirem se sustentar em seus objetivos mesmo não fazendo o queriam.                                                                                                                                                                  
       A música nos passa basicamente isso, muito trabalho para pouco ganho, e a reclamação do personagem que não aceita isso tudo, mas não pode reclamar.
      Esse personagem,representa uma classe, que faz parte de uma das minorias sociais e que,é a que mais prevalece em  nosso país,me refiro  aos Pobres',dos que trabalham arduamente e cumprem uma fornada de 8 horas diárias,para conseguirem se manterem,que recebem uma micharia de R$724,00 reais,que no final do mês não é nada em meio a tantas despesas e impostos altíssimos que são pagos.Esse música representam esses,que realmente lutam e valorizam cada centavo recebido!

domingo, 25 de maio de 2014

E você o que acha ??

(Mercia)

Música:

"Meu Nome é Trabalho - Arlindo Cruz"

Meu nome é trabalho mas eu tô pegado
A fim de um cascalho vou pra todo lado
Tenho cinco pirralhos chorando um bocado
Vê se quebra o galho doutor, tô desempregado
Me arranja um trabalho doutor, tô desempregado
Já fui pedreiro, carpinteiro
Motorneiro e até motorista
Já fui copeiro, fui caseiro
Jornaleiro e até jornalista
Meti os peitos, fiz tudo direito
Sou advogado
Vê se quebra o galho doutor, tô desempregado
Me arranja um trabalho doutor, tô desempregado
Mecanó, Datiló
Estenógrafo eu sou
Maquinista, copista
Analista de computador
Fui profeta, atleta
Poeta e até professor formado
Vê se quebra o galho doutor, tô desempregado
Me arranja um trabalho doutor, tô desempregado
Toco viola e sei jogar bola também
Levei sacola, vendi mariola no trem
Carreguei (vadiola), brequei minha sola
Não tenho um vintém furado
Vê se quebra o galho doutor, tô desempregado
Me arranja um trabalho doutor, tô desempregado
Meu nome é trabalho mas eu tô pegado
A fim de um cascalho vou pra todo lado
Tenho cinco pirralhos chorando um bocado
Vê se quebra o galho doutor, tô desempregado
Me arranja um trabalho doutor, tô desempregado
Já fui burocrata, fui tecnocrata
Vendi ouro e prata a doidado
Vê se quebra o galho doutor, tô desempregado
Me arranja um trabalho doutor, tô desempregado
Vou pro psicólogo e fonoaudiólogo
Eu fui elogiado
Vê se quebra o galho doutor, tô desempregado
Me arranja um trabalho doutor, tô desempregado
Eu não sou de roubar, eu não sou marajá
E nem sou de chegar atrasado
Vê se quebra o galho doutor, tô desempregado
Me arranja um trabalho doutor, tô desempregado
Eu não quero ser doutor, nem ser embaixador
E nem governador do Estado
Meu nome é trabalho doutor, tô desempregado
Me arranja um trabalho doutor, tô desempregado







Digamos que o personagem dessa música se chama João...

João se mostra o retrato do homem brasileiro que em busca de uma vida melhor e digna para si e sua família se coloca e adapta a vários tipos de ambientes de trabalho, busca uma formação, esta disposto mas ainda assim não se encaixa no mercado de trabalho. 

"O que a música me diz e o que eu digo a música ?"

A música mostra a realidade que muitos brasileiros ja passaram estando em todo tipo de trabalho, se esforçaram, buscaram uma formação, tudo por uma vida digna para suas famílias, mmas que apesar de tudo ainda não conseguiram seu espaço. Creio que esta situação atualmente não seja tão gritante pois hoje quem é qualificado e esforçado conquista seu espaço no mercado de trabalho.

Dicionário:

Cascalho- Pedra britada; lascas de pedra que saltam quando se lavra a cantaria; calhau rolado. Na expressão popular pode ter o significado de dinheiro, grana, bufunfa etc ...

Motorneiro- No Brasil, aquele que dirige um bonde elétrico; motoreiro.

Jornaleiro- Operário que trabalha a jornal, isto é, que ganha por dia. / Bras. Vendedor ou entregador de jornais.

Jornalista- Pessoa que trabalha ou escreve em órgão da imprensa periódica (jornal etc.).

Estenógrafo- Indivíduo capaz de acompanhar na escrita a rapidez da fala, empregando a estenografia; taquígrafo.

Mariola- Doce em tabletes, feito de banana ou de goiaba, às vezes envolvido em folha de bananeira seca, mais freqüentemente embrulhado em papel fino.

Vintém- Antiga moeda que valia 20 réis. S.m.pl. Dinheiro, pecúlio: juntando vinténs. // Sem vintém, sem dinheiro. // Pop. Os três vinténs, hímen, virgindade. // Tirar os três vinténs, desvirginar. // Perder os três vinténs, ser desvirginada, perder a virgindade.

Burocrata- Empregado de repartição pública. / Funcionário aferrado à rotina e a excessivas formalidades.

Tecnocrata- Partidário da tecnocracia. / Estadista, ou alto funcionário, cuja autoridade se baseia em conhecimentos teóricos dos mecanismos econômicos, os quais nem sempre levam em conta os fatores humanos e sociais.

Fonoaudiólo- Especialista em fonoaudiologia.

Marajá- Título equivalente a grande rei, dado aos príncipes feudais da Índia. / Bras. Servidor público aquinhoado com remuneração escandalosamente alta.

Embaixador- A graduação mais elevada de representante de um governo ou Es­tado, junto de outro Estado ou governo. Emissário. 3 Pessoa encarregada de missão pública ou particular. 4 Espécie de jogo popular. E. extraor­dinário: o encarregado de uma missão extraor­dinária. E. ordinário: aquele que reside no país em que está acreditado. Fem: embaixadora (representante diplomática) e embaixatriz (mulher de embaixador).

sábado, 17 de maio de 2014

Mercado de Trabalho

Eu estava arrumando minhas coisas aqui no meu armário,onde guardo trabalhos e textos que estudei nos anos passados e encontrei essa redação que produzi quando estava cursando na Microllins,um curso de Desenvolvimento Profissional, depois de fazer uma leitura da mesma,resolvi compartilhar com vocês...Espero que gostem. O tema é esse ai,MERCADO DE TRABALHO.Faço uma analise do mercado e falo um pouco das atribuições para se manter nele.
   


       O Mercado de Trabalho nunca foi uma expressão tão utilizada como agora. A preocupação por um futuro bem sucedido,mais do que nunca,tem sido muito percebida nos dias atuais, em que se exige muita qualificação profissional e capacidade de iniciativa.
       Ser um bom profissional não é simplesmente atuar numa única área de trabalho,ter um emprego e exercer algumas funções.Quem não procurar melhorar aquilo que realiza,obtendo cada vez mais informações para otimizar o serviço prestado tem consigo a iminência do desemprego á sua frente.Não se admite mais o trabalho baseado no senso comum,sem o minimo de conhecimento técnico que permita a esse profissional satisfazer as necessidades do mercado,inclusive ser versátil,no momento preciso.
       Outro elemento importante e decisivo para a manutenção do emprego é a iniciativa.E ela esta ligada intimamente com o trabalho em equipe.Colaborar para que uma tarefa seja realizada mesmo não sendo diretamente aquilo que se faz,contribui para o fortalecimento da empresa.
       Nos dias atuais,o profissional que querer ser bem sucedido,precisa reunir uma série de características,trabalhar em vários campos,relacionar-se bem com as pessoas e ser completamente dedicado.A situação em que se encontra a economia não dá chances a deslizes,por menores que sejam,e cabe a todo profissional a busca incessante para que tal mercado de trabalho deixe de ser um monstro e passe a ser a solução.


     

                                                     Jesiane Rodriguês- 4º Ano Téc. em comercio Vespertino 

terça-feira, 13 de maio de 2014

Você já ouviu falar em Karoshi? Ou Karojisatsu?

 Karo significa excesso de trabalho; e shi, morte. No Japão, o termo é utilizado para definir “morte por excesso de trabalho”.

 Karojisatsu é o suicídio em decorrência do caráter extenuante do trabalho.
 O primeiro caso de Karoshi foi registrado no Japão em 1969.
 Em 2007, a Corte de Nagoya reviu a decisão do Ministério do Trabalho que havia recusado benefícios à viúva do ex-funcionário da Toyota Motor Kenichi Uchino, que morreu em 2002 por excesso de trabalho, trazendo novamente à mídia a tragédia que tem ceifado a vida dos empregados asiáticos.
 No Japão, há até bem pouco tempo, as horas extras eram consideradas como trabalho voluntário, não sendo, portanto, remuneradas. A decisão da Corte de Nagoya significou um importante passo no sentido de pressionar mudanças nas leis trabalhistas locais para acabar com as chamadas “extraordinárias livres” (trabalho que um empregado é obrigado a executar, mas pelo qual não recebe).
 Mas por que estou falando de algo que ocorre do outro lado do mundo?
 Depois da globalização não há mais o “outro lado do mundo”. Há apenas o mundo. E nós não estamos tão imunes assim ao que acontece longe daqui.
 Um certo fenômeno está ocorrendo em alguns países, inclusive no Brasil, nos quais, apesar do que está definido em lei, as horas extras vêm perdendo o sentido de trabalho extraordinário e ganhando um significado de trabalho diário a mais, ou seja, no dia-a-dia já se trabalha normalmente além da jornada de trabalho.
 Sentimo-nos quase na obrigação de estarmos disponíveis o tempo todo, com receio de que algo dê errado porque não atendemos o celular ou não respondemos aquele e-mail.
 Em fevereiro, o bilionário taiwanês Terry Gou, o dono da Foxconn, cuja fábrica no Brasil está instalada em Jundiaí, ironizou o país em um programa de TV, afirmando: “(…) o Brasil apenas me oferece o mercado local (…) Os brasileiros não trabalham tanto, pois estão num paraíso”. Trabalhamos pouco?
 A Foxconn é responsável pela montagem de equipamentos para Apple, HP e Nokia, entre outras, e já recebeu inúmeras criticas por desrespeitos aos seus funcionários mundo afora. Somem-se a isso os mais de 20 casos isolados de suicídios, desde 2010, entre trabalhadores da empresa.
 No Brasil, ainda não há registros oficiais de karoshi ou karojisatsu, embora os casos de afastamento por depressão tenham aumentado significativamente nos últimos anos. Devemos parar um pouco para pensar que as relações de trabalho estão sofrendo mudanças e que precisamos nos adaptar, preservando, porém, nossa qualidade de vida e, consequentemente, nossa saúde física e mental.
 O sociólogo Ricardo Antunes publicou, em maio, um artigo muito interessante sobre as ameaças que vêm da Ásia, no qual fala sobre o assunto em questão.
 Definitivamente, devemos estar atentos. O “paraíso” corre perigo.

Viver para trabalhar ou trabalhar para viver?

Devemos trabalhar para viver, porem tem pessoas que passam o tempo todo trabalhando e acabam  sem tempo para viver a vida pela qual tanto trabalham.







1º A sociologia interfere no viver das pessoas ou elas interferem na sociedade?


As pessoas interferem na sociedade, querendo uma vida melhor, realizando manifestações, reindicações, protesto e etc. e a sociedade interfere, na vida das pessoas no modo de vestir, de falar, de se divertir...


2º A vida das pessoas da sociedade atual esta centrado nas organizações?


Sim. pois a sociedade esta dividida em grupos sociais.